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Chapter #095 - Evil Dead: Hail to the King


Nome do jogo: Evil Dead: Hail to the King
Desenvolvedora: THQ
Gênero(s): Survival Horror
Modos de jogo: Single Player
Ano de lançamento: 2000
Plataformas: Playstation
Em clima de sexta feira 13, mais um capítulo da saga Mario Verde, capítulo este de número 95 e o game de hoje não poderia ser mais apropriado se não Evil Dead: Hail to the King! O game é baseado na trilogia de filmes que carrega o mesmo nome, e que recentemente teve seu filme remake lançado nos cinemas, e confesso, é medonho pacas! Mas vamos falar do game, gráficos bonitos que lembram um pouco Resident Evil, a jogabilidade é boazinha e a trilha sonora é muito boa também.
 

ENREDO:

A história começa o personagem principal Ash, juntamente com sua namorada Jenny, voltando para a cabana da floresta assombrada, aonde aconteceu os eventos terroristicos dos filmes. Ash nos filmes sempre foi meio burro, e cabe a você dizer se ele será burro ou não no game, quando volta para a cabana ele descobre então que os espíritos malignos que estavam preso em um livro que eles libertaram nos filmes, continuam lá, e planejam invadir nosso mundo.
O game segue bem de perto a história do filme, e ainda preenche algumas lacunas que ficaram vagas nos filmes, ainda por cima mostrará uma grande reviravolta que ajudará a explicar a origem do livro amaldiçoado e os demônios que você está lutando. Além disso, Ash é sempre Ash, não importa que você seja inteligente e faça de tudo para Ash se dar bem, ele continuará burro como sempre hahaha. Como o jogo tem muitas referencias dos filmes, caso você ainda não tenha assistido, poderá ficar boiando realmente quanto a história do game.


Os monstros malditos sequestram a namorada de Ash, e ele é deixado sozinho na cabana, ele encontra uma motosserra e um machado, portando sua motosserra, Ash enfrentará todos os perigos da cabana e da floresta mal assombrada novamente, todos os outros amigos de Ash agora estão mortos, e Knowby antes de morrer disse que Ash deveria encontrar todas as páginas do livro maldito para poder aprisionar os monstros, e assim começa sua jornada.

Um game bastante desafiador, porém meio curto, aonde você poderá ser oprimido pelos monstrengos malditos, Evil Dead não foi um dos melhores games, e nem muito conhecido também, mas é bacana jogá-lo.


JOGABILIDADE:

Basicamente Evil Dead: Hail to the King é um filme interativo, dentro de 15 minutos de jogo você já estará xingando o esquema de controle, mas fazer o que, nem tudo é mil maravilhas. Durante o jogo você encontrará vários tipos de armas, como pistolas, espingardas, pé de cabra, entre outras armas comuns em filmes de terror.

O jogo todo é repleto de monstros, que se parecem com espíritos, esqueletos e zumbis, basicamente você ficará alternando suas armas em combos para detonar com os monstros, alto realmente tosco é a mão de Ash, que havia sido decepada no filme, ela aparece pra encher o saco de Ash hahaha, até que ele 'implanta' a motosserra no lugar da mão amputada. Assim como a própria temática do filme, não é apenas Terror, mas tem lá suas partes de comédia.

Além das armas, também é possível encontrar vários outros itens, como kits de primeiro socorros, galões de gasolina, e até mesmo cogumelos rsrsrs. O objetivo do jogo então é destruir os monstros, até encontrar um monstro que se parece muito com Ash, e após destrui-lo, resgatar então sua amada namorada Jenny.


GRÁFICOS:

Os vídeos de abertura e encerramento são a única coisa que realmente presta em questão gráfica, os cenários até que são bonitos e bem trabalhados, mas os personagens e os monstros são muito tosco e muito mal feitos, um jogo de terror em que os monstros são toscos e não dão medo torna-se uma tragédia. O esquema de câmeras é semelhante aos de Resident Evil, com câmeras fixas mostrando diversos ângulos, isso é um ponto positivo, pois você não tem noção de tudo o que está acontecendo ao seu redor, você vê apenas alguma parte do cenário, então a chance de ser surpreendido é grande.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS:

A trilha sonora é muito boa, retrata perfeitamente o ambiente terrorístico que um jogo desse estilo deve ter, com pianos e um estilo mais sombrio, mas infelizmente a trilha sonora limita-se a poucas partes do game, na maior parte você só ouve o som ambiente, com barulhos de vento, grilos e sapos, o que é um pouco lamentável. Quando aos efeitos sonoros, pra começar a dublagem é péssima, o personagem principal deveria estar desesperado, mas a dublagem faz ele parecer um Chuck Norris budista de tão calmo. Os efeitos sonoros são chatos e muito repetitivos, você rezará pra não encontrar um monstro pela frente não pelo medo, mas sim pelo pavor de seus efeitos sonoros. Felizmente alguns efeitos sonoros ambientes salvam o jogo, além de algumas partes mais importantes do game que a trilha sonora se faz presente.


MODOS DE JOGO:

Infelizmente este game só conta com a campanha principal, em algumas horas de jogo você já termina e não terá mais o que fazer no jogo. A única coisa a se fazer é jogar novamente, caso você tenha vontade de rever alguma cena, ou simplesmente jogar por diversão, mas com certeza não verá nada de novo.

AVALIAÇÃO MARIO VERDE GAMES:


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prós: É um jogo divertido, e por ser baseado em um filme, até que ficou bom o jogo, tem uma história boa, vista que é copiada do filme, além de dar alguns sustos durante o jogo.

Contras: O jogo é curto e muito repetitivo, não trás nenhum outro atrativo além do modo principal, e peca muito nos efeitos sonoros.

RESUMINDO:

Se você é fã dos filmes clássicos do Evil Dead, até que valerá a pena conhecer o jogo, ele não vai lhe acrescentar quase nada em relação a história, mas é divertido o fato de agora você controlar o bocó do Ash. Agora se você não é fã do game, então pra você será apenas mais um jogo comum, pois ele não é muito divertido e nem vale tanto a pena jogá-lo.


GAMEPLAY:


E é isso aí pessoal, esse foi capítulo de número 95 da saga Mario Verde, falamos sobre Evil Dead: Hail to the King de Playstation! Até mais!

Chapter #094 - Top Gear 3000


Nome do jogo: Top Gear 3000
Desenvolvedora: Kemco
Gênero(s): Corrida estilo Arcade
Modos de jogo: Single Player / Multiplayer até 4 jogadores
Ano de lançamento: 1995
Plataformas: Super Nintendo

Mais um capítulo da saga Mario Verde, capítulo de número 94 e o game de hoje é o ultimo de uma das melhores franquias de corrida Arcade de todo o sempre, Top Gear 3000, lançado exclusivamente para Super Nintendo, recebeu algumas melhorias gráficas em relação a seus antecessores, além de uma jogabilidade mais dinâmica, mudaram também a temática do jogo, deixando ele com um estilo bem futurístico, tornou-se um game muito popular para se jogar com os amigos, porém não alcançou o mesmo sucesso de Top Gear e de Top Gear 2, suas trilhas sonoras também caíram muito em relação aos outros dois games, porém apesar de serem mais fraquinhas, até que combinavam bem com a nova temática do jogo.



ENREDO:

No ano de 2962, o conglomerado de Planetas Galáticos estão em tempos de paz, e um grupo de procurados foragidos e podres de rico estão vivendo suas vidas com muito tédio, e só havia uma maneira de curar esse tédio, um desafio de corridas interplanetárias! Batizado de Top Gear 3000, uma vez a cada milênio os mais ricos e corajosos pilotos arriscam tudo em corridas emocionantes pelos vários planetas da Galáxia.

Combinando a alta tecnologia do século 30 com automóveis do século 20, esses pilotos criaram este torneio ilegal somente por diversão. Não é lá uma grande história, mas para um game de corrida até que ta de bom tamanho, visto que seus antecessores nem história tinha, não que um game de corrida precise de um enredo né, mas como esse pelo menos apresentou um enredo, merece algum destaque.


Top Gear 3000 foi o terceiro e último título desta aclamada série desenvolvida pela Kemko, apresentando leves melhorias gráficas, incluindo uma grande novidade, por utilizar o chip DSP-4, era possível dividir a pista em 2 em alguns momentos, por isso como da pra ver no mapinha acima,  algumas pistas continham o popular 'corta caminho', as pistas são todas bem desafiadoras, outra novidade foi a volta dos pit stops, presentes no primeiro game, só que claro, voltou em alta tecnologia pelo tema proposto no game, então não era mais necessário entrar nos boxes para arrumar o carro ou reabastecer, apenas era necessário passar por uma faixa colorida na pista para efetuar os reparos, algo semelhante ao que ocorre em F-Zero.

A parte de modificar o carro existente em Top Gear 2 manteve-se no 3000, mas como não podia deixar de ser, totalmente futurístico, agora era possível equipar seu carro com algumas armas que servem para atrapalhar seus rivais, e até mesmo outros apetrechos no carro como por exemplo poder saltar, imagine-se fazendo uma ultrapassagem no cara da frente, mas invés de passar pelo lado, você pula por cima! Há algo nostálgico nisso pra quem acompanhava o anime Speed Racer!

Os carros são todos iguais, só podendo mudar sua cor, e a traseira eles é feia pra cacete, os mais feios de toda a série! Parecem um Corsel, sei lá kkkk. Aí a cada corrida você viaja de nave espacial pra outro planeta.... kkkk. Conforme você vai bem nas corridas, ganha créditos, que podem ser utilizados para tunar o seu carro, o que ajuda bastante nas corridas mais complicadas.


JOGABILIDADE:

A jogabilidade se assemelha muito ao Top Gear 2, o carro se movimenta no mesmo estilo, com diferença dessas inovações do pit stop futurístico e dos novos upgrades no carro, esses upgrades novos são os seguintes:

Jump: É a única arma ilimitada, você pode fazer a corrida toda pulando se assim desejar, é útil para ultrapassar carros e passar por obstáculos durante a corrida.

Warp: Uma arma com limite de 4 utilizações por corrida, serve para deixar seu carro invisível por alguns poucos segundos, facilitando ultrapassagens, visto que ao estar invisível você pode ultrapassar os outros por dentro deles como se fosse um fantasma.

Attractor: Como o próprio nome sugere, você escolhe um alvo a frente, e atira, então você será atraído pelo carro da frente e adquire a mesma velocidade dele, no entanto seu adversário não sofrerá nenhuma consequência com isso.

Infrared: Você não controla este item, ele é ativado em corridas noturnas e desativado nas corridas diurnas, quanto ele estiver ativado, a tela ficará com um tom avermelhado, e será bem mais fácil ver os adversários e obstáculos espalhados pela pista.

Boost: O famoso Nitro, comum na série Top Gear, ele pode receber upgrades para ficar mais fodão.

Unknown P: Uma arma misteriosa, aparece um ícone em um quadro branco com a letra P, e não se sabe ao certo pra que diabos isso serve.

Como já foi dito antes, as corridas são pelos diversos planetas espalhados por aí, e são muitas e muitas pistas diferentes, então pode ter certeza que o jogo não vai ficar enjoativo tão rápido.


GRÁFICOS:

A parte gráfica é bem bonita e cheia de detalhes, apesar dos carros feios, eles tem muitos detalhes e as pistas também, os backgrounds também são maneiros e representam bem o aspecto espacial. O visual da tela agora está menos poluído com os desenhos de mapa, combustível entre outros, tudo ficou bem pequenininho e não atrapalha em nada a sua visão da corrida.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS:

As músicas de Top Gear 3000 são muito boas, embora não apresentem a magia das músicas de seus antecessores, ainda assim são muito boas e merecem destaque, principalmente por combinarem tão bem com o tema. Já os efeitos sonoros, estão bons também, porém parecem uma cópia fiel de Top Gear 2, então não merecem muito destaque já que os sons tão praticamente todos iguais.


MODOS DE JOGO:

Temos o tradicional Championship, aonde você corre pelos inúmeros planetas em busca de vitórias, fama e fortuna, e o modo Versus, que é a grande novidade, agora é possível jogar com até 4 players, super bacana não? Apesar de que a tela fica beeem pequenininha quando se está jogando em 4, a diversão é garantida, só que era necessário ter o acessório Multitap conectado ao Super Nintendo, para poder adicionar mais joysticks.

AVALIAÇÃO MARIO VERDE GAMES:


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prós: A jogabilidade é muito boa e foram atribuídas várias inovações, um jogo bem divertido e repleto de desafios. Outro fator positivo é o novo multiplayer capaz de suportar até 4 players! E o melhor, colocaram corta caminhos pelas pistas, achei isso muito maneiro.

Contras: Não foi muito popular no Brasil, então não é todo mundo que chegou a jogá-lo, e o outro ponto fraco é que os efeitos sonoros foram copiados do Top Gear 2, isso deixou um pouco a desejar.

RESUMINDO:

Top Gear 3000 não é nenhum game fantástico, mas vale a pena conhecê-lo, da pra perder boas horas brincando nas variadas pistas inter planetárias, sinceramente falando, da trilogia Top Gear, o 3000 foi o que eu menos gostei, mas ainda assim é um jogo digno.


GAMEPLAY:


E é isso aí pessoal, esse foi capítulo de número 94 da saga Mario Verde, falamos sobre Top Gear 3000 de Super Nintendo! Até mais!

Chapter #093 - Zelda II: The Adventure of Link


Nome do jogo: Zelda II: The Adventure of Link
Desenvolvedora: Nintendo
Gênero(s): RPG / Aventura / Ação
Modos de jogo: Single Player
Ano de lançamento: 1987
Plataformas: Nintendinho

Capítulo de número 93 da saga Mario Verde, e o jogo de hoje é muito especial, pois marcou a vida de muitos gamers fanáticos, estamos falando de Zelda II: The Adventure of Link, continuação direta do game The Legend of Zelda, lançado também para Nintendinho. A grande novidade em relação ao seu antecessor era que agora a câmera não era mais vista de cima, comum em games de RPG, agora a câmera era de lado, tornando a maior parte do game no maior estilo Plataforma, bem estilo Super Mario. A história não era tão boa quanto ao do primeiro, e a jogabilidade apesar de boa, ficou meio 'esquisita' devido ao novo formato, trilha sonora fantástica como sempre.



ENREDO:

Ganon está morto, e seus servos agora estão sendo liderados por Link's Shadow, um guerreiro idêntico ao nosso herói Link, tirando o fato de ele usar roupas negras como uma sombra. Link's Shadow e seus monstros tem por objetivo ressuscitar Ganon. Enquanto isso, um Mago misterioso colocou um feitiço sobre a princesa Zelda, a deixando em um sono profundo, e o único meio para salvá-la é obter os 6 cristais que estão nos 6 palácios em torno de Hyrule, Link rapidamente aceita a missão e parte em busca dos cristais, porém ele terá de ser extremamente cuidadoso para não ser morto pelos capangas de Link's Shadow, pois caso ele morra, seu sangue será usado em um ritual para reviver o poderoso Ganon. A história continua com o clichê de sempre de salvar a princesa, mas mesmo assim não deixa de ser agradável.


Muitos gamers que amaram o primeiro Zelda, ao verem o novo estilo de jogo proposto no segundo game, já o consideravam como terrível, mas se você ignorar a jogabilidade do primeiro jogo, verá que The Adventure of Link é um game excelente, e muito bom em vários aspectos. Este é o único clássico de Zelda aonde você sobe de level com pontos de experiência,  isso faz com que as barrinhas de Link aumentem, ele possui 3 barras, a de Vida, a de Força e a de Mágica, quando você subir de nível então poderá escolher qual das 3 barrinhas desejará aumentar, essa fator era uma novidade muito interessante para um game Zelda.

Link terá de coletar itens especiais para ajudá-lo na sua missão, a maioria dos itens são os conhecidos do primeiro game, mas também foram inclusos vários novos itens que serão muito úteis e divertidos nessa aventura. E o fator RPG não podia ficar de fora dessa, várias vezes você terá que voltar nas cidades e conversar com determinadas pessoas, ou explorar alguns locais para então poder prosseguir na sua jornada.

O mapa mundi ficou muito bom e está relativamente grande, pode ser que você demore muito mais pra zerar este game do que o game anterior, mas isso vai depender de quão rápido você se acostumará com as novidades presentes no game, são 8 cidades presentes no jogo e repletas de coisas para se fazer nelas. O game também ficou famoso por ser muito difícil, muito desafiador, em vários momentos você irá se deparar com uma quantidade absurda de inimigos, então é melhor estar sempre preparado.



JOGABILIDADE:

Embora bem diferente do primeiro, a jogabilidade era excelente, lembra bastante o clássico Mega Man. São duas sequências básicas presentes no game, o mapa mundi, e as batalhas, no mapa mundi você tem a câmera clássica, vista de cima, enquanto nas batalhas a câmera volta ao estilo plataforma. As áreas são bem variadas, vão desde desertos, pântanos e até mesmo cemitérios. Assim como no primeiro Zelda, alguns inimigos serão invulneráveis a espadinha de Link, então será necessário utilizar as magias neles.

As vezes os monstros derrotados irão deixar algum item pra você, alguns desses monstros já são conhecidos da galera por estarem presentes no primeiro jogo, mas a maioria deles são novos e desconhecidos. As Dungeons também estão presentes no game, embora elas estejam muito mais confusas agora, pois você não tem mais diretrizes, então terá que explorar os locais mesmo.

No meu ponto de vista esta nova fórmula de se jogar Zelda ficou excelente, é algo bem inovador e cativou bastante o público, exceto pelos fanáticos do primeiro game rsrsrsrs, mas enfim, a jogabilidade é muito boa e super divertida.


GRÁFICOS:

Os gráficos deram uma boa melhorada em relação ao seu antecessor, Link agora está mais alto e se parece mais com um Elfo, o jogo em si possui uma abundância em detalhes, apesar das limitações do sistema, os detalhes e as cores foram extremamente bem trabalhados. O detalhe de os inimigos mais fortes possuírem uma outra cor ajuda bastante, pois você já vai estar preparado para a batalha. Os backgrounds são fluentes com diferentes cores, baseados na temática de cada palácio. A sua experiência, os diferentes níveis de habilidades e status básico, está tudo alinhado em locais lógicos. Este foi um grande salto para a série Zelda seguir em frente com a tecnologia.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS:

As músicas são muito boas e mudam frequentemente, dependendo da situação em que o seu personagem se encontra, então o que mais impressiona mesmo é a alta quantidade de músicas presentes no game, e elas sem dúvidas são tão memoráveis quanto aos do primeiro game. Quando aos efeitos sonoros, também existem uma boa variedade deles, praticamente qualquer ação que você fizer, virá acompanhada de um efeito sonoro, que não impressionam tanto quanto as músicas, mas também não chegam a decepcionar.



AVALIAÇÃO MARIO VERDE GAMES:

Agora avaliaremos este clássico dos 8 bits.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prós: Nova jogabilidade, somado a uma trilha sonora fantástica são os fatores mais marcantes deste game, a alta dificuldade do jogo é um fator positivo para a maioria dos gamers, principalmente os que adoram um desafio. O jogo também é bem longo, o que de certa forma é bom, é bem divertido e deu uma apimentada a mais na série.

Contras: Talvez o principal fator negativo do jogo é ele ter uma longevidade curta, após terminar o game não terá absolutamente mais nada a fazer, ou seja, o game ficará lá esquecido na prateleira

RESUMINDO:

Na minha opinião Zelda II: The Adventure of Link é um game muito divertido, é também um ótimo game da série, apesar de ser bem diferente, ainda é um clássico. Um game bastante desafiador, atravessar as masmorras sem morrer é extremamente difícil para novatos, a única maneira de você ficar bom nesse jogo, é jogar muitas e muitas vezes. A satisfação de dizer "Eu zerei Zelda II" deve ser bem agradável, infelizmente não tive essa proeza ainda.


GAMEPLAY:


E é isso aí pessoal, esse foi capítulo de número 93 da saga Mario Verde, falamos sobre Zelda II: The Adventure of Link de Nintendinho! Até mais!

Chapter #092 - Final Fantasy Tactics


Nome do jogo: Final Fantasy Tactics
Desenvolvedora: Square Enix
Gênero(s): RPG / Estratégia
Modos de jogo: Single Player
Ano de lançamento: 1997
Plataformas: Playstation

Capítulo 92 da saga Mario Verde e hoje falaremos sobre um dos meus games favoritos de todo o sempre, então não estranhe se eu puxar muito saco do game, o game em questão é Final Fantasy Tactics, um Spin-off da série principal de mesmo nome, este game é totalmente diferente dos outros games da série Final Fantasy, pois em FFT as batalhas são táticas, em uma área totalmente 3D, isométrica e rotatória, bem semelhante a um outro game que já mencionei aqui, Bomberman Wars. O game tem gráficos bem bonitos se comparado com seus antecessores, a trilha sonora é super épica e a jogabilidade em turnos, o que faz todo o diferencial do jogo, a história também é bem complexa e envolvente.



ENREDO:

A história gira em torno de uma guerra intitulada de Lion War, sucessora da War of the Roses, a guerra se inicia quando o Rei de Ivalice morre sem deixar alguém indicado para o trono real, então cria-se uma disputa para ver quem irá assumir o trono, de um lado o Príncipe Larg e do outro o Príncipe Goltana, os dois se tornam rivais. Quando Goltana coroa a filha adotiva do rei, Ovelia, Larg declara guerra em favor de seu candidato, Orinas, o filho mais novo do rei.

O game então começa com Ramza Beoulve, filho mais novo de um aristocrata, nobre e herói de guerra, e seu melhor amigo Delita Hyrial, que foi cuidado desde pequeno pela família de Ramza. Os dois são pegos pelo tumulto da Lion War, Ramza deve escolher entre a sua consciência e se dever, para decidir qual rumo tomar nessa guerra, enquanto Delita segue um caminho para assegurar a nobreza que ainda resta em sua família, desprezando a criação que teve dos Beoulves.

A história então revela que a Lion War pode estar sendo manipulada pelas 12 pedras do zodíaco, cada qual com um poder misterioso escondido nela. Durante a história aparecem vários personagens, cada um segue seu próprio caminho, cheio de surpresas, reviravoltas e intrigas. As muitas visões diferentes para o mesmo problema faz com que cada jogador pense por si mesmo qual o caminho correto, mas o game nos leva ao ponto de vista de Ramza, mas claro que isso não impede que você simpatize pelas ações de outros personagens.


PERSONAGENS:

Ramza Beoulve: Caçula da poderosa família Beoulve, o único dos irmãos a carregar os ideais justos do seu pai, acreditando que a realeza não deve governar sob o povo, mas sim pelo povo. Ingressou na academia militar desde jovem, Ramza passou a lutar como mercenário quando percebeu o julgamento que sua família e os nobres tinham quanto a plebe, lutou como mercenário em busca de um sentido para sua vida.

Delita Hyral: Órfão que foi morar com a nobreza juntamente com sua irmã Teta, adotado pelos Beoulves, tornou-se o melhor amigo de Ramza, e estiveram juntos durante todo os anos de academia militar. Porém quando sua irmã foi morta por não passar de uma plebéia, Delita foi tomado pelo ódio e jurou nunca mais se dignar a manipulação dos nobres, mas sim ele próprio manipular a todos.

Alma Beoulve: Irmã de Ramza, possui um coração bondoso e determinado. Alma é bem próxima de Ramza, diferente de seus outros dois irmãos. Ela entrou na escola aristocrata juntamente com Teta, aonde se tornaram grandes amigas. Após isso conheceu a princesa Ovelia no monastério, com quem também desenvolveu uma relação de amizade.


Ovelia Atkascha: Irmã do falecido Rei, adotada como filha após a morte de dois príncipes, passou muitos anos no monastério devido a sua posição. Considera o fato de ser uma princesa um fardo, pois sua existência apenas gera conflitos políticos e clausura para si mesma. Ovelia nada passa de um instrumento a ser manipulado pelos poderosos que almejam o trono real através dela.

Cidolfas Orlandu: Invencível comandante dos Nanten Knights, conhecido também como 'Cid, o deus do trofão'. Devido a potência de sua técnica, sua força é comparada somente a Balbanes (pai de Ramza) e Zalbag (irmão de Ramza). Amigo pessoal de Balbanes com quem compartilha dos mesmos ideais, é um homem honrado e justo, apoia a causa de Goltana e a ascensão de Ovelia ao trono. (Ele é incrivelmente ultra apelador, é até sem graça usar ele).

Algus Sadalfas: Escudeiro de Marques Elmodor. A família de Algus era da nobreza, mas caiu em desgraça devido a uma traição covarde. Entrou na academia militar para tentar restituir o nome que sua família tinha. Algus na verdade é uma pessoa egoísta que vê a plebe apenas como animais, achando que a nobreza está acima de tudo. Algus foi quem matou Teta, traindo assim seus até então amigos Ramza e Delita.

Agrias Oaks: Pertencente ao grupo dos cavaleiros da família real Atkascha, é uma exímia espadachim, foi designada pelo monastério para proteger Ovelia, já que os conflitos políticos a faziam um alvo em potencial. Acabou se tornando amiga pessoal da princesa ao se sensibilizar com sua vida sofrida e cheia de provações, jurando então protege-la custe o que custar.


Mustadio Bunanza: Um engenheiro que juntamente com seu pai descobre uma pedra que faz as máquinas enterradas sob a cidade funcionarem, alguns corruptos sequestram o pai de Mustadio pedindo em troca essa pedra misteriosa. É quando ele conhece Ramza que o ajuda na missão de resgatar seu pai.


Gaff Gafgarion: Foi líder dos Touten Knights na guerra dos 50 anos, mas seu estilo de luta foi considerado tão brutal que ele foi destituído do cargo. Hoje Gafgarion é apenas um mercenário que trabalha para quem o pagar mais, não se importando com valores morais.



Olan Durai: Filho adotivo de Cidolfas e mago dos Nanten Knights, suas técnicas de parar o tempo são melhores que a de muitos generais. Como espião, sua capacidade de investigação é soberba, Olan é um jovem que assim como seu pai adotivo, daria a vida por uma causa justa.



Beowulf Kadmus: Foi líder militar de Lionell, um dos maiores cavaleiros da Igreja. Hoje ele tenta reparar um erro do passado, trazendo de volta algo importante para a sua amada, quem ele falhou em proteger.



Cloud Strife: Um estranho rapaz vindo de outra dimensão por acidente. Cloud, de fato, parece viver em um mundo a parte, e não usa vestes muito comuns aos olhos das pessoas. (Muitos de vocês já o devem conhecer, pois Cloud Strife é o herói de Final Fantasy VII, o lendário Soldier que lutou bravamente em uma história a parte de sua época).


Além desses personagens, ainda existem muuuuitos outros personagens envolvidos na história, não vou falar de todos pois senão a review seria somente sobre os personagens hahaha, mas sim, existem muitos personagens que farão parte da dramática trama de Final Fantasy Tactics. Durante a história muitos personagens irão querer entrar para a equipe de Ramza, porém você tem um limite máximo de personagens que poderá ter na equipe, então pode ser que em algum momento do jogo você tenha que dispensar alguém do time.



O game conta com um mapa mundi, no qual cada bolinha é um local que pode ser visitado, e a cada bolinha que passar contará 1 dia na história, ou seja, seus personagens vão ficando mais velhos no decorrer da história, isso é bem interessante também. Nesses determinados pontos do mapa, você encontrará cidades, locais para batalhas simples para ganhar dinheiro e experiência, além dos eventos do enredo. Nas batalhas você irá encontrar todo tipo de inimigos, desde soldados inimigos com as mais variadas jobs, e até mesmo monstros comuns, e monstros mitológicos que podem causar um grande problema, outro fato importante é que você pode recrutar esses monstros para a sua equipe, isso deixa o jogo bem mais dinâmico.

O game é bem extenso e a história bem complexa, apenas jogando é capaz que você não entenda nem a metade do que realmente está acontecendo, então é bom ler a história completa do jogo também. Final Fantasy Tactics é um game bastante estratégico, aonde escolher os melhores guerreiros, com determinadas profissões podem garantir o triunfo ou a derrota nas batalhas, é de vital importância manter seus equipamentos atualizados, treinar bastante os personagens, além claro de ter um estoque extra de itens para auxiliá-lo nas batalhas.

Algo que notei no jogo é que as batalhas relacionadas a história, são para determinados leveis, (isso não vem escrito em local nenhum, é algo que você nota com o tempo). Se você é daqueles impacientes que já quer ir direto para os eventos, o game pode se tornar bem complicado e difícil, por exemplo o ideal para os próximos eventos é estar no level 15, mas seus personagens são destreinados e todos perto do level 10, não quer dizer que vai ser impossível vencer as batalhas, mas o nível de dificuldade vai ser altíssimo. Agora se você treina, e deixa seus personagens no level 25 por exemplo, as lutas serão ridiculamente fáceis.


JOGABILIDADE:

Qualquer jogo pode ter uma história incrível, mas isso não significa que o jogo vai ser perfeito, mas Final Fantasy consegue unir a história a uma jogabilidade super divertida, em um dos games mais viciantes de todos os tempos. A multiplicidade de desafios do jogo e os milhões e milhões de diferentes combinações de itens, jobs, ataques e habilidades, deixa qualquer gamer impressionado desde o primeiro encontro com o game.

Quanto a jogabilidade em si, a maior parte do game é em torno de batalhas, e história. O game é dividido em 4 capítulos, cada qual narra um ponto da história, e sempre sobre o ponto de vista de Ramza. O jogo não tem o nome Tactics no título em vão, as incontáveis batalhas do jogo são todas a base de táticas e estratégias, você deve mover seus personagens, decidir quais caminhos seguir, usar o terreno para obter vantagem, e todas as demais coisas associadas a RPGs táticos.

A beleza de Final Fantasy Tactics está nos pequenos detalhes, diferentemente da maioria dos games do estilo, aonde ocorre por turnos onde você pode mover todos os seus personágens, Final Fantasy Tactics utiliza o sistema de CT baseado em tempo. Cada personagem tem seu próprio CT, e ele só poderá se movimentar quando seu CT chegar a 100. Treinamento, magias e alguns equipamentos podem auxiliar deixando seus personagens com CTs mais rápidos, isso pode ajudar bastante na hora das batalhas, porém isso pode atrapalhar também, pois se você está usando um equipamento para aumentar o CT, logo não estará usando um equipamento para aumentar outro tipo de habilidade. Isso é somente um dos pontos que faz com que FFT seja um dos mais complexos games de tática, pois são infinitas as combinações de itens, magias e equipamentos que o jogador pode escolher, além dos vários personágens e suas várias classes.

As classes Jobs estão presentes na maioria dos games da série, e em Final Fantasy Tactics não é diferente, são 20 jobs que você pode escolher para seu personagem, cada qual com suas habilidades e equipamentos. Claro que você não pode já de cara escolher as melhores jobs, é necessário ir evoluindo seus personagens com as profissões mais simples até que ele alcance níveis necessários para desbloquear outras jobs. Durante as batalhas caso seu personagem morra, não se preocupe, pois você ainda tem os outros que poderão ir lá e ressuscitar o morto com algumas habilidades ou itens. O problema é só que ele tem algumas rodadas para ser ressuscitado, senão ele irá virar um cristal e aí já era, o personagem não voltará mais, e caso o morto seja o Ramza, então se ele virar cristal você terá um Game Over instantâneo.


GRÁFICOS:

É um jogo muito datado pelos padrões de hoje, mas usa muito bem o que tem, os efeitos especiais são muito bonitos e os personagens são ricos em detalhes gráficos, única objeção são pelos cenários, que apesar de serem muito bem trabalhados e cheios de detalhes, são muito quadrados, o que faz com que todo o jogo fique parecendo ser quadrado, porém é algo comum em jogos do estilo. Os sprites dos personagens são todos muito bonitos, e as cores bem vivas, só que se comparado com outros gráficos da plataforma, pode ser que tudo isso fique meio a desejar.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS:

A trilha sonora é excelente, músicas bem épicas que relatam muito bem o clima da guerra, e todos os ambientes mostrados no jogo, as músicas são tão boas quanto as do clássico Chrono Trigger, só que não tão memoráveis. Quanto aos efeitos sonoros, esses deixam um pouco a desejar, os sons das explosões e das magias poderia ter sido melhor produzidos, mas também não chegam a estragar a beleza do game.


MODOS EXTRAS:

Em Final Fantasy Tactics, durante sua jornada aparecem alguns eventos extras, aonde você libera alguns personagens secretos que não fazem parte da trama, mas são bem divertidos e possuem habilidades incomuns com outros personagens.

Há também algumas sidequests, aonde você entra nos bares das cidades e recebe algumas pequenas missões, então você pode deixar um soldado do seu grupo realizando essa missão enquanto você prossegue com o jogo, mais tarde você passa lá para ver se seu soldado completou a missão, caso sim, então provavelmente você irá receber alguma recompensa, e são várias as recompensas que você pode receber.

Agora a sidequest mais foda do jogo, a Deep Dungeon, apesar de ser a parte mais difícil do jogo, pode muito bem se tornar muito útil, pois como é difícil pra caramba, é um ótimo local para se evoluir seus personagens, além de ser um local repleto de itens e equipamentos raros. A Deep Dungeon é composta de 10 andares, como se fosse uma caverna subterrânea, que a cada andar você fosse mais pra baixo. As fases são completamente escuras, então você não faz ideia de como é o terreno, nem do local exato que você se encontra, as únicas coisas que você verá, são seus personagens e seus inimigos. Quando os inimigos derrotados virarem cristal, a luz do cristal irá iluminar um pouco a fase, e somente com uns 4 ou 5 inimigos transformados em cristais é que você poderá enxergar alguma coisa.

Falando em cristais, não falei exatamente pra que eles servem, os cristais aparecem quando algum inimigo ou aliado fica lá morto por algumas rodadas, então ele vira um cristal, ao pegar esse cristal, você poderá recuperar sua barra de HP e MP, ou até mesmo aprender alguma das habilidades que o personagem que virou cristal possuia. Agora voltando a falar da Deep Dungeon, não basta simplesmente derrotar os inimigos para prosseguir para o próximo andar, você tem que encontrar a saída! Que nada mais é do que um quadradinho aleatório que poderá estar em qualquer parte do jogo, e você deverá colocar um dos seus personagens sobre este quadrado para localizar a saída, e isso ainda por cima deverá ser feito antes de derrotar todos os inimigos, tarefa complicada heim, mas vale a pena, pois na ultima batalha ainda é possível aprender a magia mais foda do jogo.



REMAKE:

Final Fantasy Tactics ganhou um Remake para PSP alguns anos depois, intitulado Final Fantasy Tactics: The Lion War, mais do que um novo Remake, o jogo apresenta muitas novidades, desde a inclusão de animações estilo anime para várias cenas do jogo, e novos jobs para os personagens.

Há também a adição de um modo versus para se jogar contra um amigo por meio de rede WIFI, e um modo cooperativo aonde os jogadores presenciam uma história separada do jogo original, mas com vários elementos e inimigos em comum. O limite de personagens do grupo aumentou de 16 para 24, coisinha super útil.

Também houve a inclusão de novos personagens, inclusive Balthier de Final Fantasy XII, e Luso, de Final Fantasy Tactics A2. E o mais importante, a tradução do Remake foi toda re-feita, pois o jogo original americano continha vários erros de tradução, o que deixava a história um pouco confusa, então com o Remake re-traduzido, além de algumas partes da história, alguns personagens também tiveram seus nomes modificados.


AVALIAÇÃO MARIO VERDE GAMES:

Agora a parte que todos mais esperam, a novidade do blog Mario Verde Games, a nossa analise com a pontuação final do jogo, segundo nosso ponto de vista.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prós: Final Fantasy Tactics é um game com uma história emocionante cheia de reviravoltas, e uma jogabilidade viciante, tudo se encaixa perfeitamente e a diversão é garantida. Vários personágens com características próprias e golpes próprios, além de você poder sentir as emoções de cada personagem.

Contras: O game só não é perfeito por ter seus efeitos sonoros bem fracos, senão o game seria ainda mais incrível. Outra coisa contra é o personagem Cidolfas Orlandu, que é muito apelão, caso você queira se divertir mesmo, aconselho a não utilizar ele nas batalhas, fica até sem graça por ele ser muito apelativo e praticamente impossível de ser derrotado.

RESUMINDO:

Final Fantasy Tactics é sem dúvidas um dos melhores que eu já joguei, joguei ele por muito tempo no Playstation, e agora jogo o Remake no PSP, já estou com mais de 100 horas de jogo e ainda não consegui evoluir nenhum personagem com todas as habilidades, pra se ter noção de quão imenso é o jogo, um game que vale muito a pena estar na prateleira de qualquer gamer, principalmente dos fanáticos por RPG e estratégia.


GAMEPLAY:


ABERTURA FINAL FANTASY REMAKE:


E é isso aí pessoal, esse foi capítulo de número 92 da saga Mario Verde, falamos sobre Final Fantasy Tactics de Playstation! Até mais!

Chapter #091 - Super Mario World


Nome do jogo: Super Mario World
Desenvolvedora: Nintendo
Gênero(s): Plataforma
Modos de jogo: Single Player / Multiplayer
Ano de lançamento: 1991
Plataforma(s): Super Nintendo

Capítulo 91 da saga Mario Verde e como prometido na última Sexta-feira, hoje teremos novidades, como já podem ter notado, agora no topo da Home Page do blog aparece um pequeno menu com as últimas postagens, e lá no final da página aparece alguns games que você poderá curtir também, na coluna da direita aparece agora o Top 5 games mais visitados do mês, além do novo formato de postagem que você irá notar, e a novidade principal, a partir de hoje a equipe Mario Verde irá fazer uma avaliação sobre os games atribuindo-lhes uma nota, de acordo com nossos pontos de vista, é isso aí, divirta-se.

E para estrear esse novo formato do blog, nada melhor do que um dos mais clássicos jogos de todos os tempos, Super Mario World, lançado para Super Nintendo no ano de 1991 foi um verdadeiro marco na história dos games, gráficos perfeitos, uma jogabilidade sensacional, além da trilha sonora que além de fantástica é totalmente memorável, não deve ter um gamer na face da terra que nunca tenha ouvido alguma dessas músicas.



ENREDO:

Mario, Luigi e a princesa Toadstool resolvem tirar umas merecidas férias lá na ilha dos dinossauros, local aonde o famoso Yoshi habita, porém como sempre, o malvado Bowser aparece para estragar os planos pacíficos dos nossos heróis, e sequestra a princesa novamente, e além disso Bowser aprisiona os habitantes da ilha em ovos, e os deixa em poder de seus 7 filhos que estão espalhados pelos mundos do jogo.

Mario e Luigi então precisam enfrentar os vários perigos que os aguardam nos 7 diferentes mundos passando por várias fases e enfrentando todos os filhos de Bowser, para aí sim enfrentarem seu arqui inimigo e tentar resgatar a princesa. A história não é complexa, muito menos digna de filme, mas cumpre bem seu papel no jogo, seguindo a mesma temática dos outros games da série Super Mario.


Como da pra perceber na imagem a cima, o mapa mundi do jogo é muito grande, também pudera, o game conta com 7 mundos (como se fossem 7 países) e mais 2 mundos extras, somando tudo isso são quase 100 fases diferentes! Em todas as fases você se defronta com vários inimigos nativos de cada fase, além de alguns já conhecidos da série, são quase 30 monstrinhos diferentes para atrapalhar as aventuras dos irmãos Mario.

Os diferentes mundos também são bem peculiares, com fases dos mais variados estilos possíveis, desde florestas, a montanhas congeladas, mares, cavernas, pontes, casas mal assombradas e até mesmo fases em uma estrela! O objetivo em geral é explorar os mundos em busca das saídas de cada fase, para chegar até os chefes e libertar os dinossauros que estão presos nos ovos, além de chegar até Bowser para resgatar a princesa, porém o desafio não se limita somente a isso, são várias as fases secretas, aonde você ganha um objetivo extra que é terminar todas as fases com todas as saídas.

Além claro dos 4 interruptores que você deve encontrar e acionar, para liberar os blocos ocultos, facilitando sua jornada. Durante o game você ainda conta com a ajuda do famoso Yoshi, além de vários novos itens com diferentes habilidades para os irmãos Mario.


JOGABILIDADE:

A jogabilidade supera de longe todos os outros jogos da série lançados até então, agora você agora pode explorar um mapa mundi imenso, o game tem toneladas de extras e novos itens, além claro de Yoshi, que pra quem não sabe é o dinossaurinho que ajuda os irmãos Mario nas aventuras de Super Mario World, ele é conhecido por ser verdinho e por engolir as coisas, Yoshi pode engolir a maioria dos inimigos, e também alguns itens, isso pode ser de grande ajuda durante as várias missões. Além do Yoshi verde, que seria o Yoshi comum, também existem os Yoshis secretos que possuem colorações diferenciadas, além de habilidades diferentes, eles podem ser encontrados somente nas fases secretas do mundo da Estrela!

Os itens antigos estão todos presentes no game, como o cogumelo de crescimento e a flor de fogo, agora um item muito bacana foi adicionado no game, que é a pena, que transforma Mario em Super Mario, ele utiliza uma capa amarela e é capaz de voar pelas fases, isso mesmo, voar! Diferente dos itens presentes em Super Mario Bros. 3, aonde Mario invés de voar, apenas 'caia com estilo'.

Outro fator interessante nas fases, é o final dela, aonde aparece agora uma espécie de barra que fica subindo e descendo, e ao tocá-la você ganhará um número de 0 a 50, quanto mais alta estiver a barra, maior será o número, esse número é cumulativo e ao completar 100, você é direcionado a um bônus aonde é possível ganhar várias vidas. As moedas também estão presentes e seguem o padrão de sempre, a cada 100 uma vida, porém agora tem umas moedas específicas, são um pouco maiores e tem uma cara de tartaruga nelas, ao coletar 5 dessas você ganha uma vida. Ou seja, em Super Mario World vida não é problema, tem vida de sobra.



GRÁFICOS:

A parte gráfica do jogo é brilhante e bem colorida, os personagens estão cheios de detalhes com sombreamentos e vários outros elementos, as cores escolhidas tanto para os inimigos, quanto para os cenários casaram perfeitamente com o jogo, as fases também são ricas em detalhes, os detalhes do jogo agora estão muito mais arredondados do que nos jogos anteriores, aonde os pixels apareciam muito mais. O único defeito dos gráficos ficam por conta dos backgrounds das fases, que não são nada inovadores e são muito repetitivos.

TRILHA SONORA E EFEITOS SONOROS:

As músicas são bem diferentes das dos jogos anteriores, porém possuem a mesma mágica de sempre, com instrumentos refinados as músicas são bem divertidas casando perfeitamente com as fases, até mesmo as músicas mais tenebrosas que combinam bem com as fases do estilo, como por exemplo nas casas mal assombradas. Outro fato curioso é quando você pega o Yoshi, a música muda na hora pra uma música parecida, porém com tons digamos, mais tribais. Os efeitos sonoros também ficaram maravilhosos, efeitos parecidos com os clássicos, só que bem mais refinados, com uma boa melhoria sonora.


MODOS EXTRAS:

O modo extra de Super Mario World, é o modo multiplayer, aonde o player 1 joga com Mario e o player 2 joga com Luigi, segue os mesmos moldes do anterior Super Mario Bros. 3, ande um auxilia o outro não sendo necessário passar de uma fase que seu companheiro já passou, além disso também é possível compartilhar vidas, por exemplo se você tiver 20 vidas, pode doar até 19 para seu parceiro, algo bem útil principalmente quando um dos dois perde todas as vidas e ganha game over, você pode doar vidas, ou 'emprestar', cobrando elas depois.

De extra também tem os dois mundos secretos, o primeiro é o mundo da Estrela, aonde as fases são bem curtas e repletas de itens, além disso é possível encontrar os Yoshis coloridos, o mais legal de todos é o Yoshi roxo, que pode voar enquanto estiver com uma tartaruga na boca! Tem também o amarelo e o vermelho, além do comum verde. No vídeo final do jogo aparece um Yoshi azul claro, porém no game ele não aparece. O outro mundo extra é um local secreto com algumas fases absurdamente fodásticas, são realmente muito difíceis e não é pra qualquer um passar de todas.


AVALIAÇÃO MARIO VERDE GAMES:

E agora o novo 'quadro' de blog, aonde avaliamos o game em alguns aspectos e atribuiremos uma nota final ao game, explicando rapidamente, cada estrela ganha valerá 2 pontos, e no final uma média das estrelas recebidas dirá a pontuação final do jogo, caso o game tenha uma nota maior que 8,0 ganhará também um troféu de ouro, jogos com média final pra cima de 6,0 ganhará um troféu de prata, jogos com nota pra cima de 4,0 receberão o troféu de bronze, e games com notas inferiores a 4,0 não ganharão troféu.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Prós: Super Mario World é um jogo extremamente viciante, com uma jogabilidade super divertida e uma enorme variedade de fases, o que deixa o game com uma longevidade imensa, suas músicas e efeitos sonoros são todos fantásticos, além dos gráficos que também são bem divertidos e caprichados.

Contras: De contra o game não tem nada, talvez a fraca história do jogo é que poderia ser melhor desenvolvida, mas também não atrapalha em nada a grandeza do game.

RESUMINDO:

Super Mario World é um jogo obrigatório para qualquer fã de game, o jogo era tão fantástico que na época, quando se comprava um Super Nintendo, esse jogo é que vinha junto com o video-game, isso contribuiu bastante com a divulgação deste game que é considerado um dos melhores Super Mario de todos os tempos! Eu posso me orgulhar afirmando que fechei Super Mario Word com 100% de aproveitamento, passei de todas as fases com todas as saídas possíveis! Mas não foi fácil, demorei uma eternidade pra isso, mas valeu a pena pois o game é maravilhoso!


GAMEPLAY:


E é isso aí pessoal, esse foi capítulo de número 91 da saga Mario Verde, falamos sobre Super Mario World de Super Nintendo! Até mais!

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